Continuação (I)da Romanização ao Catolicismo

Os mouros do norte de África, quando em 711 entraram na península, Comandados por Tarique, derrotam o Rei Rodrigo na batalha de Guadalete.  O número de invasores seria de cerca de 12 mil que irão formar a  base da população muçulmana da Península.

A população Cristã permanece quase toda nas suas terras. Mas os senhores Visigodos refugiam-se nas Astúrias, único reduto da resistência  dos Cristãos Visigodos. Entre os vencidos, alguns adoptam a religião Islâmica, mas houve também os que se mantiveram cristãos embora aceitando o domínio Árabe. A partir da zona montanhosa do norte da Península , as Astúrias, Pelágio e os seus descendentes( Hispano-Godos) vão iniciar a reconquista cristã. Vão ser precisos 5oo anos de avanços e recuos só para conquistar o território onde vai nascer Portugal. Como resultado destes avanços e recuos, vão-se formando vários Reinos a partir das Astúrias. Para a formação de Portugal tem especial importância  o reino de Leão. O cavaleiro Vímara Peres, participando ao lado dos Reis de Leão nas lutas de reconquista, apodera-se e organiza o povoamento de uma terra nas margens do rio Douro, chamada Portucale. Esta terra Portucalense alargada e transformada em condado, graças aos

esforços de Vímara Peres e seus sucessores, é concedida a um cavaleiro francês, D.Henrique de Borgonha, pelos bons serviços prestados ao rei de Leão com a mão de sua filha. Daqui nasce Portugal. Nestas lutas travadas contra os Mouros!... Houve várias peripécias, entre elas foram as questões religiosas. Os Árabes decretaram que todas as igrejas, fossem transformadas em Mesquitas. Os cristãos para salvar os restos mortais do mártir (S.Vicente) que estavam guardados numa igreja 

cristã, resgataram-na de barco pelo mar, e ao contornar Sagres, foram surpreendidos por piratas do mar, e ali se esconderam. Construíram ali uma pequena aldeia, onde esconderam o martir S.Vicente.

Com o rodar dos tempos, D.Afonso Henriques entra guerra com os mouros, e em represália os Mouros arrasaram a aldeia do S. Vicente.